Sorocaba, SP – 24 de junho de 2025 — Um dia após a veiculação da reportagem do G1 e da TV TEM, que revelou trechos do relatório da Polícia Federal sobre um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a atual gestão de Sorocaba, a Câmara Municipal tomou uma decisão que revoltou moradores e especialistas: os vereadores da base de apoio ao prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) votaram contra a transparência na saúde pública.
O veto partiu do próprio prefeito, que rejeitou um projeto de lei do vereador Dylan Dantas (PL), que permitiria à população consultar sua posição nas filas de espera do SUS para exames, consultas e tratamentos. A justificativa do Executivo municipal foi que “não há interesse público” em divulgar essas informações. A alegação contraria princípios básicos de acesso à informação, participação cidadã e direito à saúde.
A atitude ocorre em meio ao escândalo revelado pela Polícia Federal, que investiga o desvio de R$ 6,3 milhões com indícios de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo Marco Mott, amigo de infância de Rodrigo Manga, que teria operado o esquema com apoio de secretários e até da primeira-dama Sirlange Frate Maganhato.
Mesmo diante da gravidade dos fatos, os vereadores preferiram proteger o prefeito a garantir o direito do cidadão à transparência. Ao derrubarem a proposta de Dylan Dantas, os parlamentares se colocaram contra o interesse público, em um claro sinal de alinhamento político com a atual gestão, mesmo sob suspeita de irregularidades graves na área da saúde — justamente onde a transparência é mais urgente.
A população exige saber quem são os vereadores que votaram contra a transparência. São eles:
- Alexandre da Horta (Solidariedade)
- Caio do Manga (Republicanos)
- Cláudio Sorocaba I (PSD)
- Cristiano Passos (Republicanos)
- Fábio Simoa (Republicanos)
- Fausto Peres (Podemos)
- João Donizete (União Brasil)
- Jussara Fernandes (Republicanos)
- Cícero João (AGIR)
- Luís Santos (Republicanos)
- Rafael Militão (Republicanos)
- Toninho Corredor (AGIR)
- Rogério Marques (AGIR)
- Silvano Júnior (AGIR)

Esses nomes ficam marcados como responsáveis diretos por negar à população um direito básico: saber em que posição está na fila por atendimento médico. Um direito que pode significar vida ou morte para quem depende da saúde pública em Sorocaba.
A sociedade civil, entidades de fiscalização e o Ministério Público já se mobilizam para exigir explicações, e a pressão popular aumenta para que esses vereadores sejam responsabilizados politicamente por seus votos.
Que VERGONHA!!! Mas não são 15 os que NÃO QUEREM TRANSPARÊNCIA NA SAÚDE?
Faltou HENRI ARIDA!!! Coloca a foto dele aí!!!
Parece que são 16!!! Faltaram Henri Arida e Rodolfo Ganem!!!