A recente indicação de Beto Maia como Secretário de Segurança de Sorocaba pelo prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) está gerando indignação entre correligionários e membros da segurança pública. Na gestão do próprio Manga, Sorocaba se destacou ao colocar à frente da pasta um secretário técnico, formado em Direito e experiência vasta e comprovada na área. Esse profissional, que atuou como braço direito do Delegado Geral de Polícia, atuou no combate ao crime organizado, anti-sequestro, foi responsável por importantes avanços em Sorocaba, como a liberação de viaturas para a ROMU apreendidas a pedido do Ministério Público, a introdução de veículos para programas de segurança voltados às mulheres e rondas escolares, abertura de concursos públicos e a criação de iniciativas preventivas, como a “Patrulha Legal” para combater o uso de drogas por crianças e jovens.
A publicação aconteceu hoje (22) no diário oficial sobre a Portaria Nº 2459-2024, conforme segue a imagem abaixo:
Essas ações concretas demonstraram um compromisso real com a segurança pública por Manga, trazendo resultados para a população. No entanto, a nova escolha de Manga por Beto Maia marca uma ruptura preocupante com essa abordagem técnica e focada em resultados. Maia, além de não possuir histórico ou qualificação técnica na área de segurança pública, carrega uma mancha em sua trajetória: ele foi o responsável por liderar a equipe do programa “HumaniZação” em um caso polêmico de violência contra uma pessoa em situação de rua, espancada em plena luz do dia na região central da cidade.
Outra atuação irregular de Beto Maia como Secretário de Segurança, foi o uso indevido de novas viaturas Mitsubish L200 do programa do Governo Federal, onde foram destinadas a Ronda Escolar, os veículos foram convertidas em viaturas da ROMU (Rondas Ostensivas Municipais), que seria uma especie de batalhão especial, dirigido por alguém que já atuou no espancamento de moradores em situação de rua no passado.
A decisão do prefeito de colocar alguém sem preparo e com um histórico controverso à frente da segurança pública é uma afronta ao compromisso de proteger a população e de garantir políticas públicas eficazes. Beto Maia não tem trânsito entre Policia Militar e Polícia Civil, por conta de históricos passados.
Em vez de seguir o exemplo de sua gestão anterior, que priorizaram experiência e competência, Manga opta por uma nomeação que parece mais política do que técnica, ignorando os avanços conquistados e colocando em risco a segurança da cidade.
Essa escolha levanta sérias dúvidas sobre os reais critérios de Rodrigo Manga na nomeação para cargos tão importantes. Enquanto a cidade necessita de lideranças capacitadas para lidar com a complexidade dos problemas de segurança, o prefeito parece mais preocupado em agradar aliados políticos do que em garantir a proteção dos sorocabanos. Ao abrir mão de uma gestão técnica em favor de uma escolha questionável, Manga desaponta e expõe a cidade a um retrocesso perigoso.
