A gestão de Beto Maia, atual secretário de Segurança Urbana de Sorocaba, evidenciou sua incapacidade em proteger o patrimônio público e garantir a segurança da população. Sob o argumento de que as guardas municipais devem “cuidar apenas do patrimônio municipal”, Maia permitiu um grave incidente: o roubo da fiação elétrica do estádio municipal, que comprometeu seriamente a realização do jogo entre o time da cidade e a Votuporanguense, colocando a partida em risco devido à falta de energia.
Embora o jogo não tenha sido cancelado, a situação escancarou as fragilidades da gestão municipal na proteção de seus próprios bens. A responsabilidade pela segurança do estádio, que é de administração municipal, não pode ser transferida à Polícia Militar. Esse episódio revela um problema maior: a falta de planejamento e eficiência na segurança pública, que resultou em prejuízos ao esporte local e na frustração de torcedores e equipes.
O impacto vai além do campo esportivo. A sensação de insegurança gerada por falhas como essa afeta diretamente a confiança da população na gestão pública e expõe o patrimônio municipal ao risco constante de vandalismo e crimes. A falta de ações concretas para evitar situações semelhantes reforça a percepção de uma administração despreparada para lidar com questões estratégicas.
Além do prejuízo moral, há perdas financeiras e de imagem para a cidade, que se vê envolvida em um episódio que poderia ter sido evitado com uma gestão mais responsável e comprometida. A segurança do patrimônio público não pode ser negligenciada ou tratada como secundária. É fundamental que as autoridades revejam suas prioridades e adotem medidas eficazes para evitar que situações como esta se repitam, garantindo que a população e os bens municipais sejam devidamente protegidos.
